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Foto do escritorMarlene Mannarino

AMOR VERDADEIRO:

Olá, meus irmãos: Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com cada um de vocês. A historinha de hoje pode também parecer infantil, mas ela fala mesmo à criança que existe em cada um de nós e que nunca deve morrer. Ela fala de um amor manifestado através de um profundo respeito às criaturas. Hoje em dia, com a *onda de ecologia* que existe, talvez muitos parem no seu sentido literal e se satisfaçam com isso. A Natureza merece sim, todo o nosso carinho e respeito, mas ele deve ser um reflexo de todo o sentimento que devemos ter por cada ser humano, filho de Deus e pelo próprio Senhor. Além disso, hoje é dia dos professores. Louvado seja o Senhor, por cada uma dessas pessoas, que transmitem informação e formação e que, por outro lado, estão sempre de mente e coração aberto para "aprender com seus alunos". Com muito carinho, sua irmã em Cristo, que os ama muito: Marlene


AMOR VERDADEIRO:

Em uma sala de aula, havia várias crianças, quando uma delas perguntou à professora: - Professora, o que é o amor? A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo. A primeira criança disse: - Eu trouxe esta flor, não é linda? A segunda criança falou: - Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção. A terceira criança completou: - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha? E assim as crianças foram se manifestando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por que você nada trouxe? E a criança timidamente respondeu: - Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboletal e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe? A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração...

Extraída do Livro: "Histórias para sua Criança Interior" - Autora: Eliane de Araujoh - Editora: Roca

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