Olá, meus irmãos:
Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com cada um de vocês.
Essa reflexão pode nos ajudar a perceber algumas coisas de um outro
modo.
Com muito carinho, sua irmã em Cristo, que os ama muito:
Marlene
Poças de lama.
Quando olho dentes-de-leão, eu vejo ervas daninhas invadindo meu
quintal. Meus filhos veem flores para a mãe e sopram a penugem branca
pensando em um desejo.
Quando olho um velho mendigo que me sorri, eu vejo uma pessoa suja que
provavelmente quer dinheiro e eu me afasto. Meus filhos veem alguém
sorrir para eles e sorriem de volta.
Quando ouço uma música, eu gosto. Mas não sei cantar, nem tenho ritmo;
então me sento e escuto. Meus filhos sentem a batida e dançam. Cantam e,
se não sabem a letra, criam a sua própria.
Quando sinto um forte vento em meu rosto, me esforço contra ele. Sinto-o
atrapalhando meu cabelo e empurrando-me para trás enquanto ando. Meus
filhos fecham seus olhos, abrem os braços e voam com ele, até que caiam
a rir pela terra.
Quando rezo, eu digo tu e vós e conceda-me isto, dê-me aquilo. Meus
filhos dizem: "Olá, Deus! Agradeço por meus brinquedos e meus amigos.
Por favor, mantenha longe os maus sonhos hoje à noite. Eu ainda não
quero ir para o céu. Eu sentiria falta de minha mãe e de meu pai."
Quando olho uma poça de lama eu dou a volta. Eu vejo sapatos enlameados
e tapetes sujos. Meus filhos sentem-se nela. Veem represas para
construir, rios para cruzar e bichinhos para brincar.
Eu só queria saber se os filhos nos foram dados para os ensinarmos ou
para aprendermos.
Recomendo que você aprecie as pequenas coisas da vida, porque um dia
poderá olhar para trás e descobrir que eram grandes.
Para finalizar, desejo a você grandes "poças de lama e dentes-de-leão".
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